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Aquiles ou Ulisses?

 

Pierre Judet de La Combe

Tradução de Cecília Ciscato
Coleção Fábula

Projeto gráfico de Raul Loureiro


72 p. - 12 x 18 cm
ISBN 978-65-5525-182-1
2024 - 1ª edição

Aquiles ou Ulisses? Mas isso é coisa que se pergunte? Por qual razão deveríamos preferir um dos dois grandes heróis da mitologia e da literatura antigas? O “melhor dos aqueus” é incompatível com o mais engenhoso dos gregos?

Essas perguntas são o ponto de partida para a viagem pela poesia de Homero que Pierre Judet de La Combe propõe a seus leitores. De um lado, o jovem e brilhante Aquiles, protagonista desse “poema da força” que é a Ilíada, destinado à morte precoce e violenta; do outro lado, Ulisses, esse herói da astúcia e da sobrevivência, enfrentando os percalços tremendos da Odisseia. Diante dos muros de Troia, os dois encarnam valores centrais e contrastantes da cultura grega: a valentia e o desejo de glória imortal, mas também o desejo de voltar para casa e de consolidar, ainda que por breve tempo, os contornos da vida em sociedade. Aos poucos, guiados pelo autor desta pequena conferência, percebemos que a pergunta inicial esconde outra, pois Aquiles e Ulisses estão às voltas, afinal, com uma só e mesma questão: como conferir sentido, ordem e beleza às nossas vidas frágeis e efêmeras como folhas de árvores que caem?


Sobre o autor

Nascido em 1949, o helenista francês Pierre Judet de La Combe fez seu doutorado em filologia na Universidade de Lille, onde defendeu uma tese sobre Ésquilo (1981) sob a direção de Jean Bollack. Pesquisador do Centre National pour la Recherche Scientifique (CNRS) e diretor de estudos na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris, dedica-se à filologia grega e em especial aos poetas trágicos e a Homero. Entre seus livros, contam-se L’Avenir des langues: repenser les humanités (2004, com Heinz Wismann), Les Tragédies grecques sont-elles tragiques? (2010), L’Avenir des anciens: oser lire les Grecs et les Latins (2016) e Homère (2017), a ser publicado em breve na coleção Fábula. Como tradutor, verteu para o francês diversas peças de Ésquilo, Eurípides e Aristófanes; sua nova tradução da Ilíada foi recentemente publicada no volume Tout Homère, editado por Hélène Monsacré (2019).



Sobre a tradutora

Cecília Ciscato nasceu em São Paulo, em 1977. Graduada em Letras pela Universidade de São Paulo (2011), é também mestre em Língua Francesa pela Université Paris Descartes (2015). Traduziu o Discurso do prêmio Nobel de literatura 2014, de Patrick Modiano (Rocco, 2015) e, para a coleção Fábula, O homem que plantava árvores, de Jean Giono (2018, em colaboração com Samuel Titan Jr.), bem como as “pequenas conferências” Que emoção! Que emoção?, de Georges Didi-Huberman (2016), Outras naturezas, outras culturas, de Philippe Descola (2016), Como se revoltar?, de Patrick Boucheron (2018) e O tempo que passa (?) (2019), de Étienne Klein.



Veja também
Ilíada
Odisseia
Outras naturezas, outras culturas

 


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